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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

AL - Ricardo Motta fala sobre a sua sucessão na AL: “Para mim é uma coisa superada, eu não sou revanchista.”

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Ao deixar a presidência da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta volta as suas atividades normais, sem acumular as atribuições de presidente. Numa conversa franca, com o fotógrafo e blogueiro Márlio Forte, o ex-presidente da AL mostrou-se tranquilo em relação ao desfecho da eleição da Mesa Diretora: “Vejo isso com muita naturalidade”. Sobre sua relação com Robinson Faria ele revela: “Fomos deputados juntos, somos amigos”.

Márlio Forte – Como o senhor está vivenciando este novo momento em sua carreira política?
Ricardo Motta – Com muita paz, serenidade e tranquilidade. Eu sou político de sete legislaturas, faço parte de uma família com tradição há mais de 60, 70 anos. Então vejo isso com muita naturalidade, com superação, olhando para frente. Queremos ajudar o presidente Ezequiel Ferreira, que foi eleito por todos os 24 deputados e com certeza estaremos de mãos dadas para ajuda-lo na sua administração. Temos a convicção que o deputado Ezequiel Ferreira será capaz de fazer uma grande administração na presidência da Casa.

MF – Como está a relação do senhor com o governador Robinson Faria?
RM – Fomos deputados juntos, somos amigos. Não o vi mais desde o episódio da AL. Para mim é uma coisa superada, eu não sou revanchista. As matérias que forem encaminhadas para cá serão debatidas, depois de tramitadas nas comissões, veremos o que podemos fazer. Quero dizer uma coisa a você: aqui ninguém faz oposição ao RN, o que vier para ajudar o Estado, os 24 deputados concordam para fazer com que a vida do povo do RN melhore.

MF – Está se formando um grupo de oposição na AL?
RM – A Assembleia, como todo parlamento, sempre teve uma frente de oposição. É importante que tenha uma oposição e aqui são deputados conscientes, aqui ninguém faz oposição ao RN, mas sim uma oposição construtiva. Não com revanchismo, eu repito, mas vendo aquilo que podemos corrigir e ajudar na melhoria da situação econômica do nosso Estado. Ajudar no bem estar na população potiguar. O plenário vai aprovar essas matérias e naquilo que por ventura existam divergências, teremos de apontar erros, mas não só os erros, mas as possíveis soluções que venham ajudar ao governo, mas acima de tudo ao Estado.

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