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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

ESTADO - Projeto do IFRN é selecionado

O Samanaú.sat foi aprovado no edital do Programa Uniespaço da Agência Espacial Brasileira (AEB). O Projeto Samanaú, desenvolvido em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE), consiste numa plataforma de coleta de dados meteorológicos, com possibilidade de expansão para a geologia, combate a endemias e sensoriamento remoto geral. 


O diferencial é o baixo custo de aquisição, que permite sua utilização em larga escala para redes de coleta de dados de alta resolução. Os pesquisadores do Campus Caicó receberam R$ 135 mil da AEB para continuarem as pesquisas da plataforma. O nome Projeto Samanaú foi pensado por ser o nome da região onde se situa o Campus do IFRN-Caicó.

O projeto Samanaú.sat está em desenvolvimento dentro do CCSL-IFRN e trata da criação de um framework para acesso a dispositivos conectados ao Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais (SBCDA). A disseminação dos dados é realizada através da transmissão para os satélites do SBCDA,  por um circuito transmissor específico e de baixo custo,  também incluso no escopo deste projeto.

Em termos gerais,  o objetivo principal é o desenvolvimento de soluções com um conjunto de dispositivos microcontrolados (Arduino) e placa PandaBoard,  para coleta de dados meteorológicos que serão disponibilizados através do Sistema Nacional de Dados Ambientais (SINDA).

Para que seja possível o acesso ao sistema será projetado um transmissor de baixo custo específico para o padrão SBCDA. Dessa forma garante-se uma estação facilmente intercambiável e de fácil manutenção. O projeto de um transmissor de baixo custo para o padrão do SBCDA permitirá aplicações em outras demandas nacionais,  onde não há viabilidade financeira para a utilização de transmissores comerciais importados.

De acordo com o professor Prof. Max Miller da Silveira,  um dos coordenadores do projeto Samanaú,  o desenvolvimento da plataforma permite que o valor do equipamento,  utilizado na medição de dados meteorológicos possa ser reduzido. “Um equipamento que custa em média R$ 30 mil para fazer a análise climatológica, pode ser produzido ao valor médio de R$ 500. Isso é possível, a partir do uso de um software livre e o desenvolvimento de sensores a baixo custo”, esclareceu. Com essa iniciativa, é possível ampliar a cobertura de coleta de dados e fazer a medição climatológica dentro das cidades.

Prêmios
Em 2013 o Projeto Samanaú ficou em 1° lugar na Mostra Tecnológica do 9º Congresso de Iniciação Científica (CONGIC) do IFRN. No início do ano, ganharam o 3º lugar, modalidade Engenharia, na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). Os pesquisadores foram convidados para representar o Brasil em eventos internacionais: Feria Escolar Nacional de Ciencia y Tecnología (FENCYT),  em Lima,  capital do Peru e I-Sweeep - International Sustainable World (Engi3neering, Energy & Environment) Project Olympiad, que acontece em Houston, Texas, EUA. Com o 1º lugar na Mostra Tecnológica do IFRN, o projeto foi automaticamente credenciado a participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) 2014, em São Paulo.

tribuna do norte

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