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terça-feira, 18 de setembro de 2012

ESTADO

Bancários do RN aderem à greve nacional e param nesta terça (18)

Bancários exigem reposição salarial de 23% (Foto: Rafael Barbosa/G1) 
Bancários exigem reposição salarial de 23% (Foto: Rafael Barbosa/G1)

Os bancários do Rio Grande do Norte entram em greve, por tempo indeterminado, a partir  desta terça-feira (18). O indicativo já havia sido aprovado em 5 de setembro, mas foi ratificado em assembleia realizada na noite desta segunda (17).

De acordo com o diretor de comunicação do Sindicato dos Bancário do RN, Marcos Tinôco, todos os bancos públicos e privados que atuam no estado irão parar as atividades. "Apenas os serviços dos caixas eletrônicos estarão disponíveis aos clientes", afirmou. A adesão no RN acompanha o movimento nacional da categoria.

Sindicalistas estenderam faixas em frente das agências   (Foto: Rafael Barbosa/G1) 
Sindicalistas estenderam faixas nas agências

Questionado sobre os 30% dos serviços que precisam ser mantidos em cumprimento à Lei de Greve, Tinôco disse que o funcionamento dos terminais eletrônicos já é o bastante e ultrapassa o percentual exigido. "Inclusive, os caixas continuarão a ser abastecidos", acrescentou o diretor. 

Propostas
"As reuniões com os diretores dos bancos não progrediram. As propostas apresentadas pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não foram favoráveis aos trabalhadores", afirmou Marta Turra, coordenadora geral do Sindicato dos Bancários do RN. As reivindicações da categoria incluem remuneração, emprego, saúde e condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.

De acordo com informações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), órgão ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), os bancários não aceitaram a proposta de reajuste de 6% apresentada pelos banqueiros.

Segundo a Contraf, o percentual representa, na realidade, um índice de aumento real de 0,58%. Além disso, o órgão encaminhou uma carta à Fenaban acerca dos assuntos relacionados aos pleitos da categoria no início deste mês, mas até agora não obtive resposta.

g1com.br/rn

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