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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

EMPREENDEDORISMO

Lojão Sebrae destaca talento dos artesãos potiguares

Bordados, plantas ornamentais, objetos em cerâmica, panos de prato e uma série de outros utensílios. É o que pode se encontrar no Lojão Sebrae, espaço da instituição dentro da 17ª Feira Internacional de Artesanato (Fiart). 

A estimativa dos organizadores é de que a feira gere negócios da ordem de R$ 7 milhões.  

O Lojão é uma pequena mostra do trabalho desenvolvido por grupos produtores de várias regiões do estado, representando cerca de 500 artesãos. Todos são atendidos pelo Sebrae no Rio Grande do Norte com capacitações, consultorias tecnológicas e gerenciais e ações de acesso a mercado. A Fiart faz parte das estratégias de aproximar os produtores de mais consumidores.

A maestria em trançar crochê em panos de prato e pintar figuras no tecido tem transformado a vida da contabilista e agricultora Sílvia Manuela Ribeiro Dias, que trocou terras portuguesas por Caicó. Com essa atividade complementa o orçamento doméstico. 

A artesã é uma das que expõem no espaço. Das 1,6 mil peças que trouxe para a feira, 80% foram vendidas nos três primeiros dias do evento. “É uma grata surpresa porque além de vender bem, consegui fechar um pedido de 35 peças a serem enviadas para um cliente no Rio Grande do Sul”, comemora. 
 
Sílvia Dias produz desde 2004, mas, somente há dois anos, a atividade ganhou força, após capacitação realizada pelo Sebrae. “Consegui vislumbrar o artesanato como opção rentável de negócio. O pico de vendas só veio mesmo após esse curso”, afirma. 

Para dar conta dos pedidos e reabastecer as prateleiras com porta-guardanapos, anéis, brincos e outros utilitários, o artesão conhecido como Chico do Coco tem feito as peças no local, entre um atendimento e outro. “Meu trabalho está sendo muito bem aceito. Até agora, vendi bem e espero vender mais”.

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