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sexta-feira, 8 de abril de 2011

VIOLÊNCIA

Senado promete mais leis para coibir violência
Tragédia em escola pública do Rio de Janeiro é lamentada por parlamentares, que cobram medidas para proteger melhor jovens e criança. Além de manifestações de senadores chocados com o assassinato de 12 crianças no Rio de Janeiro, ocorrido ontem de manhã, o Senado reagiu ao massacre com promessas de novas leis para coibir a violência. As principais manifestações partiram do presidente da Casa, José Sarney; dos senadores pelo Rio, Marcelo Crivella (PRB), Francisco Dornelles (PP) e Lindbergh Farias (PT); dos integrantes da Comissão de Relações Exteriores (CRE); e do presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Eunício Oliveira (PMDB-CE).


Um esforço para votar projetos contra a violência foi anunciado ontem pelo presidente da CCJ. Eunício afirmou que, na véspera, já havia pedido levantamento dos projetos que tratam de segurança pública, que considera a maior preocupação dos brasileiros. Referindo-se à tragédia em Realengo, Eunício Oliveira disse que a segurança nas escolas deve ser hoje uma preocupação nacional. Segundo Eunício, diariamente morrem crianças vítimas da violência nas escolas, o que exige das autoridades medidas preventivas.


— Nossos jovens estão expostos a todo tipo de violência, e não podemos assistir passivamente a essa onda criminosa. Os traficantes estão viciando e matando os jovens nas imediações das escolas e isso é intolerável — acrescentou.


Lindbergh Farias ressaltou que o momento é de mobilização social e de repensar os valores da sociedade.

— Falo como brasileiro que conhece aquele povo. Ninguém sabe o que se passa na cabeça de uma pessoa como essa quando resolve assassinar crianças. O povo do Rio, em especial os pais daquelas crianças, não merece isso — afirmou o parlamentar.


Francisco Dornelles disse que estava chocado com o ocorrido e que se sentia "como os pais das crianças", que enviaram seus filhos para estudar e que jamais esperavam por uma tragédia como a ocorrida nesta manhã.


Marcelo Crivella disse estar com o "coração estraçalhado de tristeza". Foi dele o requerimento para que a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional aprovasse voto de pesar às famílias das vítimas.

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